"Portanto, assim diz o Senhor, o Deus dos Exércitos, o Senhor: Em todas as ruas haverá pranto, e em todas as estradas dirão: Ai! Ai! E ao lavrador chamarão para choro, e para pranto os que souberem prantear.
E em todas as vinhas haverá pranto; porque passarei pelo meio de ti, diz o Senhor."
(Amós 5:16,17)
Uma das passagens que mais gosto nas sagradas escrituras, é a que está registrada em Oséias 4.6. Nesta passagem, Deus, com um profundo pesar (quanto mais eu leio mais identifico este sentimento), anuncia que o Seu povo está se perdendo por não conhecer a Ele; por não conhecer os Seus propósitos de paz para a humanidade. Quando olho para os acontecimentos que hoje estão ao nosso redor, mas nítida minha convicção nesta passagem se verdadeira, visto os erros de uma nação e de seu povo, repetirem-se por negarem a veracidade dos ensinamentos bíblicos.
Por diversas vezes, israel foi levado cativo por povos que habitavam aos seu redor. Ainda hoje, diversas nações tentam tomar esta região, lançando sobre o povo israelense todo o seu furor. Na Bíblia, outras tantas nações deixaram de existir porque não observaram ou reconheceram a soberania de Deus, lançando-se aos seu opróbrios, o que levou a sua destruição. Não por juízo divino, mas sim por sua própria convulsão social e imersão em desregramentos morais, que formam a base de uma sociedade sadia.
Olhando-se para o Brasil, nestes últimos tempos, o que nos chama a atenção é a de estarmos indo pelo mesmo caminho das nações do passado. Não observamos os ensinamentos e, por conta disso, nos esquecemos dos valores morais que Deus nos determinou. Tais fatos, estão lançando a sociedade brasileira em um caos sem volta. Sentimentos de ira e vingança estão permeando e aflorando nos corações diante de tantas notícias desagradáveis de roubo, corrupção, mentiras e maledicências. Todas notícias que externam o mais profundo pecado que a nação está submetida. Quando as bases da moral e da justiça se desvanecem, o caos se estabelece e as instituições, que antes deveriam nos resguardar, perdem o seu poder. Neste momento, a estrada para a destruição estará completa e passaremos a andar por ela, como se fosse o único caminho a seguir.
Quando o povo esquece os seus valores morais e afasta-se dos padrões criados por Deus, o perigo para o mau se fortalece e se instala em nos guiar. Nos guia para a perdição e a extinção como unidade. Quando pessoas, que nós mesmos elegemos, por nossa própria vontade chegam ao poder, por nossa vontade, as consequências podem ser desastrosas. A própria Palavra de Deus nos ensina, mais uma vez, o que este ato pode nos trazer. No livro de 1 Samuel, temos a história do povo de Israel, que, olhando para as nações ao seu redor, "exigem" que o sacerdote unja um rei para governar sobre eles. Afastando-se do governo Teocrático, o povo olha com os seus próprios olhos e escolhe um dentre eles, o mais forte, para tomar o poder. Este rei, chamado Saul, toma o poder e logo afasta-se dos ensinamentos bíblicos, levando o povo a guerra e ruína por conta de seus atos.
A história acima relatada nos mostra que nós temos o "poder" de tomar as nossas próprias escolhas, mas estas, quando feitas fora da vontade de Deus, nos trazem consequências danosas. Deus nos deu o livre-arbítrio. Nos deu esta dádiva para podermos ser livres para escolher e caminhar com as nossas próprias pernas. Mas este andar, pelo que a nossa história registra, sempre foi vacilante. Por conta disso, o próprio Senhor se coloca ao nosso lado para nos auxiliar nas escolhas difíceis. Ele quer que acertemos em nossas escolhas e, quando a submetemo-nos à sua avaliação, teremos sabedoria suficiente para tomar a decisão correta. Se andamos longe de seus propósitos, nossas escolhas nos levam a perdição. Sabe como sei disso? É quando leio a seguinte afirmação de um de nossos governantes, escolhidos por nosso voto, mas sem a consulta a Deus: "Os pastores mete o pau na gente, mas os fiéis deles votam na gente, nem na bíblia a gente acredita e eles votam em nóis. Tudo por causa de um grão de arroz na mesa". Tal afirmação é uma realidade, mas também é uma dupla afronta a Deus. Primeiro, porque nós não estamos observando a Palavra de Deus e estamos deixando ela ser escarnecida; segundo, por um homem que dita tal afirmativa, não tem temor a Deus e está zombando do povo escolhido.
Se hoje estamos passando por tal situação, não devemos nos queixar. Nós mesmo escolhemos isso por não conhecer ao Senhor. Nós mesmos trouxemos juízo sobre nossas vidas por andarmos de forma néscia em nosso livre-arbítrio. Qual o caminho agora? Nos arrepender de nossa arrogância e trilharmos o caminho do arrependimento, dando meia volta no caminho da perdição. Somente o verdadeiro arrependimento poderá mudar a situação, mas não sem antes haver o trabalhar pelas escolhas realizadas. Não devemos culpar aos outros pelos nossos próprios erros. devemos fazer uma alto avaliação e buscar em Deus a direção certa para que Ele faça a justiça. Como está relatado no versículo acima, Ele está passando no meio de nós, corrigindo o nosso opróbrio e restaurando o seu povo. Se não nos convertermos e não clamarmos com alta voz, teremos o mesmo destino das nações da antiguidade que, por conta de seu afastamento de Deus e por sua arrogância, pereceram em si mesmas.
Deus ainda temos tempo de mudarmos a nossa história. Continuaremos no caminho da arrogância, ou nos voltaremos à Deus e buscaremos a Sua direção? Escolha da forma correta e conforme o entendimento de seu coração. A decisão está em sua mão.
Que Deus lhes abençoe.
Eduardo dos Santos
Santos
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