terça-feira, 6 de agosto de 2013

Tratado Sobre o Casamento


O casamento, infinita instituição criada por Deus. União de duas partes tão distintas e ao mesmo tempo tão iguais. Muitos buscam a sua cara metade, a sua “alma” gêmea. Muitos se enganam, pois na verdade, o Criador nos une a uma outra pessoa completamente oposta a nossa essência. Como um imã, que une pólos opostos, assim é o casamento, o qual nos unifica em uma única essência que acaba por nos completar e nos tornar únicos neste mundo.

O casamento assemelha-se a um campo, verde por criação, ornado de flores. Neste uma única flor se destaca. Em sua constituição, é a mais formosa dentre as demais. Na sua lide diária, cabe ao lavador preparar o campo, adubando-o e tornando-o cada vez mais fértil para que esta floresça, cada dia mais formosa. De estação em estação, o lavrador irá se deparar com as intempéries do tempo, sendo necessário a ele cuidar de sua flor mais bela a fim de que esta permaneça perfumada e formosa. Tendo ele sucesso em seus cuidados, esta flor irá gerar flores da mesma estatura sua, trazendo ao lavrador o aroma suave que os cuidados dispensados lhe proporcionarão. Ao lavrador, todo cuidado é pouco com a sua flor, pois ela é frágil e delicada, mas também possui espinhos que a protegem contra os árduos predadores, sendo ela, em toda a sua formosura, capaz de machucar ao próprio lavrador. Sábio é o lavrador que cuida de sua flor e de seu campo, pois neste casamento, a cada dia, aprendemos um com o outro.

O casamento propicia conforto para a alma, mas também, se não bem cuidado, tormentas que nos causam grandes tribulações. É um jogo que somente os fortes de espírito irão sobreviver e a estes, coroas de louros estarão preparadas na presença de nosso Deus. Isso porque Ele nos galardoará com as bênçãos eternas de ter confiado a nós a maior das responsabilidades: cuidar de sua mais importante instituição, início e também o fim de tudo.

O sábio edificará seu casamento, sendo que ao néscio, resta o egoísmo de exigir que a outra metade se una a sua, sem compartilhar da formosura do crescimento mútuo e as bênçãos de uma vida a dois.

Assim é o casamento. A maior de todas as instituições. A única capaz de unir duas pessoas em uma só carne, mas permitindo ainda a existência de duas essências em mútua harmonia. O casamento, é a chave para os males da humanidade, pois nele aprendemos a crescer com outra pessoa. Se no casamento não vamos bem, na sociedade seremos fracasso. Nossa outra metade, é o esteio que nos falta para ganharmos o mundo, se assim crescermos juntos.

Por sua importância, o casamento sincero, por amor, é único e devemos lutar a maior das guerras para preservar esta instituição. Mais forte que os governos, o casamento e a família são os bens mais forte que podemos ter. Sem casamento, não há amor. Sem amor, não há casamento, apenas o físico permanece.

Lutemos pelo casamento único de Deus. Homem e mulher, duas metades desiguais que unidas, tornam-se uma só carne indivisível, até que a morte nos separe...


Eduardo dos Santos Santos

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