O casamento assemelha-se a um
campo, verde por criação, ornado de flores. Neste uma única flor se destaca. Em
sua constituição, é a mais formosa dentre as demais. Na sua lide diária, cabe
ao lavador preparar o campo, adubando-o e tornando-o cada vez mais fértil para
que esta floresça, cada dia mais formosa. De estação em estação, o lavrador irá
se deparar com as intempéries do tempo, sendo necessário a ele cuidar de sua
flor mais bela a fim de que esta permaneça perfumada e formosa. Tendo ele
sucesso em seus cuidados, esta flor irá gerar flores da mesma estatura sua,
trazendo ao lavrador o aroma suave que os cuidados dispensados lhe
proporcionarão. Ao lavrador, todo cuidado é pouco com a sua flor, pois ela é
frágil e delicada, mas também possui espinhos que a protegem contra os árduos
predadores, sendo ela, em toda a sua formosura, capaz de machucar ao próprio
lavrador. Sábio é o lavrador que cuida de sua flor e de seu campo, pois neste
casamento, a cada dia, aprendemos um com o outro.
O casamento propicia conforto
para a alma, mas também, se não bem cuidado, tormentas que nos causam grandes
tribulações. É um jogo que somente os fortes de espírito irão sobreviver e a
estes, coroas de louros estarão preparadas na presença de nosso Deus. Isso
porque Ele nos galardoará com as bênçãos eternas de ter confiado a nós a maior
das responsabilidades: cuidar de sua mais importante instituição, início e
também o fim de tudo.
O sábio edificará seu casamento,
sendo que ao néscio, resta o egoísmo de exigir que a outra metade se una a sua,
sem compartilhar da formosura do crescimento mútuo e as bênçãos de uma vida a
dois.
Assim é o casamento. A maior de
todas as instituições. A única capaz de unir duas pessoas em uma só carne, mas
permitindo ainda a existência de duas essências em mútua harmonia. O casamento,
é a chave para os males da humanidade, pois nele aprendemos a crescer com outra
pessoa. Se no casamento não vamos bem, na sociedade seremos fracasso. Nossa
outra metade, é o esteio que nos falta para ganharmos o mundo, se assim
crescermos juntos.
Por sua importância, o casamento
sincero, por amor, é único e devemos lutar a maior das guerras para preservar
esta instituição. Mais forte que os governos, o casamento e a família são os
bens mais forte que podemos ter. Sem casamento, não há amor. Sem amor, não há
casamento, apenas o físico permanece.
Lutemos pelo casamento único de
Deus. Homem e mulher, duas metades desiguais que unidas, tornam-se uma só carne
indivisível, até que a morte nos separe...
Eduardo dos Santos Santos
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