O Natal é a data mais aguardada por crianças e
adultos em todo o mundo. Esta data movimenta bilhões de unidades monetárias em
todo o mundo, bem como agrega a mesma quantidade de pessoas, as quais fazem
movimentar a maior circulação de dinheiro, independente de classe social.
Atrás de um cunho cristão (o nascimento de Jesus
Cristo), o mundo capitalista aprisiona pessoas em um apelo comercial sem
limites, isso porque quem não espera ganhar algo nesta época tão importante
para o mundo?
Mas como esta data tornou-se a mola financeira mais
aguardada por comerciantes e negociantes? Será que o apelo bíblico tem alguma
coisa a ver com esta tradição secular?
Isso é o que vamos procurar trazer a tona neste estudo
sobre o Natal, bem como identificaremos o porque de sua influência ser tão
grande sobre as pessoas. Nem mesmo Jesus Cristo possui uma influência tal sobre
a humanidade do que o Papai Noel e seus presentes brilhantes, pois o "bom
velhinho" agrega ímpios e cristãos debaixo de sua "caridade"
natalina.
Para entendermos esta influência, devemos,
primeiramente, entender, que os seres humanos possuem a triste natureza de
seguir o mesmo que os outros fazem. Se meu pai faz algo, minha tendência é a de
fazer a mesma coisa, pois fui influenciado desde criança pela principal
figura/exemplo que tenho contato. Poucas pessoas se detêm a pensar porque
crêem, ou porque observam costumes. A maioria de nós aprende a aceitar tudo sem
questionar. Se recebo tudo pronto, já experimentado por outros, porque vou
perder meu tempo em pesquisar?
Com o Natal aconteceu a mesma coisa em nossas vidas:
recebemos esta data cheia de enfeites que saciam a concupiscência dos olhos;
que fazem brilhar os olhos com o encanto de figuras mitológicas, meigas em suas
faces "angelicais"; a perspectiva de presentes tão sonhados.... tudo
conspira para tornar esta data tão atraente e sem perigos. Afinal, é a data do
"nascimento" de Jesus Cristo.
Mas, em nenhum momento, paramos para fazer as
seguintes perguntas:
- É o Natal realmente a celebração do nascimento do Senhor Jesus Cristo?
- Nasceu o Senhor Jesus Cristo em 25 de Dezembro?
- Os Apóstolos que conheceram o Senhor Jesus e foram pessoalmente instruídos por Ele, celebraram Seu aniversário em 25 de Dezembro?
- Se o Natal é a festa mais importante do cristianismo, porque tantas pessoas que não são cristãs a comemoram?
- Porque é época de trocar presentes com parentes e amigos?
- Tem este costume origem nos magos que presentearam o menino Jesus?
A resposta, com certeza é: NÃO.
Por conta disso a Bíblia nos mostra, em Os 4.6, o
porque do povo cristão ter tão pouca força e estar tão "doente"
espiritualmente nos dias de hoje. Seguimos tradições sem ao menos conhecer as
suas origens, pois se sempre foi assim, devemos perpetuar, pois parece certo
aos olhos. Mas isso nos traz grande engano, como veremos a seguir.
A ORIGEM DO NATAL
A festa de Natal tem sua origem na Igreja Católica
Romana e desta, se estendeu ao protestantismo e aos demais povos ao redor do
mundo. Mas no que se baseou a Igreja Católica para a implantação desta
comemoração? Com certeza, não foram nos ensinamentos Bíblicos.
Vejamos o que diz alguns estudiosos e enciclopédias a
respeito:
Enciclopédia Católica (edição 1911): “A festa do Natal não estava
incluída entre as primeiras festividades da Igreja… os primeiros indícios dela
são provenientes do Egito… os costumes pagãos relacionados com o princípio do
ano se concentraram na festa do Natal”.
Orígenes, um dos Pais da Igreja Primitiva: “… não vemos nas Escrituras alguém
que tenha celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia de seu
natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande
regozijo o dia em que nasceram neste mundo”.
Enciclopédia Britânica (edição 1946): “O
Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja…”
Enciclopédia Americana (edição 1944): “O costume do cristianismo era
celebrar não o nascimento de Jesus Cristo, mas Sua morte. (A comunhão,
instituída por Jesus no Novo Testamento é a comemoração de Sua morte). Em
memória do nascimento de Cristo se instituiu uma festa no século quarto. No
século quinto, a Igreja Ocidental deu ordem de que fosse celebrada para sempre,
e no mesmo dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol,
já que não se conhecia a data de nascimento de Cristo.”
Como se pode ver, é unânime a afirmação de que, antes
do século 3 de nossa era, o Natal não era comemorado pelas comunidades cristãs
ao redor do mundo conhecido. Somente após a intervenção da Igreja Católica é
que esta festividade foi inserida no calendário cristão. Mas de onde esta data
surgiu, bem como a festividade a ela atrelada?
Para entendermos a origem do Natal, é necessário
conhecermos um pouco do império dominante da época, o qual chamava-se Império
Romano. Mesmo antes do nascimento de Jesus, Roma consolidou o seu domínio sobre
diversos povos, agregando ao seu império, várias culturas e religiões. Conforme
conquistava mais nações, mais culturas eram agregadas ao domínio romano,
misturando em si diversos cultos, os quais vieram a formar um dos maiores
impérios já vistos na história mundial.
Essa mistura de culturas, povos e religiões
começou a enfraquecer o grandioso império, pois nenhuma cultura queria ceder seu
espaço para outros cultos que não fosse a de seu deus. Isso trouxe problemas
com revoltas internas, principalmente após o advento do cristianismo, onde este
pequeno grupo pertencente a esta nova religião, começou a afrontar o domínio
das religiões existentes e já consolidadas no grande império.
Para evitar estes problemas internos, através de uma
"conversão" de conveniência, o imperador Constantino, no século 4 da
era cristã, unificou os diversos cultos debaixo de sua cristandade. A partir de
então, o dia 25 de dezembro passou a ser considerado a data oficial do
nascimento de Jesus Cristo. Segundo
uma lenda, antes da batalha de Mexêncio, Constantino teve uma visão da cruz
contra o sol, e uma mensagem que dizia, "com este sinal vencerás".
Constantino era adorador do deus Sol. Após conquistar a vitória, Constantino,
aparentemente, apoiou os cristãos e decretou o Édito de Milão em 313, dando
liberdade de culto aos cristãos e trocando, dessa forma, a perseguição pela
tolerância tão desejada.
Mas como se chegou a esta data como o nascimento de
Jesus? Isso deve-se a um período anterior, cerca de 221 d.C, onde Sexto Júlio
Africano deduziu, através de "estudos", que a data do nascimento do
salvador seria a data de 25 de dezembro. Tudo isso porque, devido a tradição
cristã, não havia comemoração de aniversários, principalmente a de Jesus. A
Bíblia não determina com exatidão a data de nascimento de Cristo, apenas nos dá
indicações, as quais, bem estudadas, levam para muito longe do dia 25 de
dezembro. Mas, para não ter problema com a comemoração realizada nesta data
pelas demais pessoas do império, Sexto identificou esta como a data de
nascimento do Messias, liberando os cristãos que não queriam ser excluídos das
festividades, para participarem. Portanto, a Igreja de Roma entendeu que devia cristianizar as
festividades pagãs que os vários povos celebravam nesta época do ano.
A data de 25 de
dezembro era muito importante dentro do império romano. Era uma das principais
festividades e comemorava o solstício de inverno, ou seja, o dia mais curto do
ano e o nascimento do deus sol. A Nova
Enciclopédia de Conhecimento Religiosos de Shaff-Herzog explica claramente em
seu artigo sobre o Natal:
“Não se pode determinar com precisão
até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de
Dezembro), que seguiu a Saturnália (17 a 24 de Dezembro) e comemora o dia mais
curto do ano e o nascimento do deus sol. As festividades pagãs de Saturnália e
Brumália estavam demasiadamente arraigadas aos costumes populares para serem
suprimidos pela influência cristã. Estas festas agradavam tanto que os cristãos
viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores
mudanças no espírito e na forma da sua observância. Pregadores cristãos do
ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com
que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristão da Mesopotâmia
acusavam a seus irmão ocidentais de idolatras e de culto ao sol por aceitar
como cristã essa festividade pagã”.
Portanto,
segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data
coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol
invencível", que comemorava o solstício do Inverno. No mundo romano, a
Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um
período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também
como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.
Assim, em vez de
proibir as festividades pagãs, a Igreja Católica forneceu-lhes simbolismos
cristãos e uma nova linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao
simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a
"luz do mundo" (João 8:12) expressam o sincretismo religioso.
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Ostensório - Representação católica do Natalis Solis Invicti |
As evidências
confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram
a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível" (Natalis Solis
Invicti), e tentaram fazê-la parecer “cristã”. Para certas correntes
místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o
Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse
princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em junho.
Num tempo em que o homem deixava de ser um caçador
errante e começava a dominar a agricultura, a volta dos dias mais longos
significava a certeza de colheitas no ano seguinte. E então era só festa. Na
Mesopotâmia, a celebração durava 12 dias. Já os gregos aproveitavam o solstício
para cultuar Dionísio, o deus do vinho e da vida mansa, enquanto os egípcios
relembravam a passagem do deus Osíris para o mundo dos mortos. Na China, as
homenagens eram (e ainda são) para o símbolo do yin-yang, que representa a
harmonia da natureza. Até povos antigos da Grã-Bretanha, mais primitivos que
seus contemporâneos do Oriente, comemoravam: as festividades eram em volta de
Stonehenge, monumento que começou a ser erguido em 3100 a .C. para marcar a
trajetória do Sol ao longo do ano.
Os relatos acima demonstram como a Igreja Católica
absorveu um culto pagão para dentro de suas portas. Ao invés de converter os
pagãos para o caminho de Cristo, o paganismo adentrou as portas da igreja. E
este fato tem um cunho muito maior do que podemos entender pelos fatos
históricos. As páginas da própria palavra de Deus relatam o esforço inicial que
Satanás empreendeu para deturpar o que entendemos da missão inicial de Cristo
sobre a terra.
Nas páginas do livro de Gênesis encontramos a figura
de Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. Este homem pós diluviano tornou-se o
fundador do sistema babilônico; um sistema organizado de impérios e governos
humanos; do sistema econômico do lucro, o qual tem se apoderado do mundo desde
então. Nimrode construiu a torre de Babel, a Babilônia original. Também
construiu Ninive e muitas outras cidades. Organizou o primeiro reino deste
mundo. O nome Nimrode se deriva da palavra “marad”, que significa “rebelar”.
Dos escritos antigos aprendemos que foi este homem
que começou a grande apostasia mundial organizada, a qual tem dominado o mundo
desde tempos antigos. Nimrode era tão perverso que, segundo escritos, casou-se
com sua própria mãe, cujo nome era Semiramis. Morto prematuramente, sua chamada
mãe-esposa, propagou a perversa doutrina de reencarnação de Nimrode em seu
filho Tamuz. Ela declarou que em cada aniversário de seu nascimento, Nimrode
desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de Dezembro.
Semiramis se converteu em “rainha do céu” e Nimrode,
sob diversos nomes, se tornou o “divino filho do céu”. Depois de várias
gerações desta adoração idolatra, Nimrode também se tornou em falso messias,
filho de Baal, o deus sol. Neste falso sistema babilônico, “mãe e filho” (Semiramis
e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos
de adoração. Esta veneração da “mãe e do filho” se estendeu por todo o mundo,
com variação de nomes segundo os países e línguas.
A verdadeira origem do Natal está na Babilônia. Está
envolvida na apostasia
que tem mantido o mundo no engano
desde a muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome
egípcio da “rainha do céu”) nasceu em 25 de Dezembro. Os pagãos em todo o mundo
conhecido celebraram esta data antes do nascimento do Senhor Jesus Cristo. O
Senhor Jesus Cristo, o verdadeiro Messias, não nasceu dia 25 de Dezembro.
PODERIA JESUS TER
NASCIDO EM 25 DE DEZEMBRO, SEGUNDO OS RELATOS BÍBLICOS?
A bíblia não nos revela a data de nascimento do
Senhor Jesus. Esse fato é proposital, pois a importância da obra de Jesus está
em sua morte e não em seu nascimento. Isso porque, Jesus não precisou
"nascer" para realizar a obra de redenção e salvação da humanidade.
Ele já era Deus antes disso e sempre o será após. Portanto, Jesus não nasceu,
simplesmente se fez carne (Jo 1. 1-14).
Pela Palavra de Deus, somente 7 festas devemos
observar, sendo que não as fazemos, deixando de cumprir mais uma ordenança
Divina. As festas bíblicas e que apontam para a obra de salvação são:
Páscoa
- Jesus
nossa Libertação - Março/Abril
Pães
Asmos - Jesus é o pão da vida - Março/Abril
Primícias
- Jesus o primogênito
entre os mortos Maio/Junho
Pentecostes
- Jesus é o derramamento de
poder Maio/Junho
Trombetas
- Jesus é o Redentor Setembro/Outubro
Expiação
- Jesus nos liberta do
Pecado Setembro/Outubro
Tabernáculos
- Jesus habita com seu povo Setembro/Outubro
Todas estas festas relacionam a obra de salvação de
Cristo. Jesus, pelos estudo destas festas, nasceu na Festa dos Tabernáculos,
pois não poderia ser em outra data. Deus executa seus planos de forma perfeita
e as festas retratam todo os sete atos de salvação:
- Libertação do Pecado;
- Alimento com a Palavra;
- Nos ressuscita da morte espiritual;
- Derrama sobre nós o poder do Espírito Santo
- Nos justifica perante Deus;
- Nossos pecados são esquecidos;
- Deus passa a habitar em nós.
São sete atos de um plano de salvação perfeito.
Sabendo-se isso e analisando-se as circunstâncias descritas na Bíblia, em
nenhuma hipótese Jesus poderia ter nascido em dezembro. Isso
porque, um argumento já está acima descrito: Jesus tabernaculou conosco na
Festa dos Tabernáculos, festejada entre setembro e outubro pelo nosso
calendário. Outro fator determinante para o não nascimento de Jesus em
dezembro, é o fator natureza, pois a Palavra de Deus nos relata em Lc 2.8 o
seguinte:
"Ora, havia, naquela mesma comarca, pastores que
estavam no campo e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho".
Isto jamais pôde acontecer na Judéia no mês de
Dezembro. Os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de Outubro e
os guardavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de
muitas chuvas. A Bíblia mesmo prova, em Cantares 2:11 e Esdras 10:9,13, que o
inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos
pastores com seus rebanhos à noite no campo.
O Dr. Russel Sheed diz: “JESUS
não podia ter nascido em dezembro, que é um mês de neve em Jerusalém, durante o
qual nenhum rebanho estaria nos campos. Que provavelmente nasceu na época da Festa
dos Tabernáculos, em setembro...".
Portanto, mais uma evidência se levanta contra a data
de 25 de dezembro. Jesus nasceu no mês de setembro (Etenim no calendário judaico),
entre os dias 15 e 22 deste mês, pois é a data em que se comemora a Festa dos
Tabernáculos. O entendimento desta festa e o conhecimento da tradição judaica é
a chave para não nos perdermos em enganos.
A festa dos Tabernáculos ou Cabanas, significava Deus
habitando com Seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo
de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto em que o Senhor
habitou no Tabernáculo, no meio de Seu povo (Levítico 23:39-44; Neemias
8:13-18).
No Evangelho de João, capítulo 1, versículo 14, vemos
que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo (tabernaculo); isto é, a festa
dos Tabernáculos cumprindo-se no Senhor Jesus Cristo, o Emanuel (Isaías 7:14)
que significa Deus conosco. No Senhor Jesus Cristo se cumpriu não apenas a
festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mateus
26:2; I Coríntios 5:7), e a festa do Pentecostes, quando enviou o Espírito
Santo sobre a igreja. (Atos 2:1).
Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos
ajudarão a situar cronologicamente o nascimento do Senhor Jesus: os levitas
eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 15 dias ou seja
24x15=360 dias ou um ano (I Crônicas 24:1-19); o oitavo turno pertencia a Abias
(I Crônica 24:10); o primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano
judaico – mês de Abide (março, em nosso calendário). (Êxodo 12:1-2; Deutronômio
16:1; Êxodo 13:4).
Comecemos por Zacarias, pai de João Batista. Ele era
sacerdote e ministrava no templo durante o “turno de Abias” (Lucas 1:5,8,9).
Terminado o seu turno voltou para casa e, conforme a promessa que Deus lhe fez,
sua esposa estéril, concebeu João Batista (Lucas 1:23-24). Portanto João
Batista foi gerado no fim do mês de Tamuz (Junho) ou início do mês Abe (Julho).
Agora um dado muito importante: O Senhor
Jesus foi concebido seis meses depois (Lucas 1:24-38). Portanto o Senhor
Jesus foi concebido no fim de Tebete (Dezembro) ou início de Sebate (Janeiro).
Visto estes detalhes nas Escrituras, chegamos à
conclusão que João Batista foi gerado em fins de Junho ou início de Julho,
quando Zacarias voltou para casa após seu serviço no templo. O Senhor Jesus
Cristo foi concebido seis meses depois, no fim do mês de Dezembro ou início de
Janeiro. Ele não nasceu em Dezembro como diz a tradição, mas foi gerado nesse
mês. Nove meses depois, no final do sétimo mês (Etenim), setembro do nosso
calendário, quando os judeus comemoravam a festa dos Tabernáculos, Deus veio
habitar com Seu povo.
Portanto, a mentira implantada pelo mundo só tem a
intenção de nos tirar dos verdadeiros preceitos bíblicos, trazendo um véu
escuro sobre as revelações divinas para nossa salvação.
OUTROS COSTUMES PAGÃOS
- Papai Noel
Durante
a desintegração do Império Romano, notamos que muitas das populações bárbaras
que chegam até a Europa trouxeram consigo uma série de tradições que definiam a
sua própria identidade religiosa. Nesse mesmo período, a expansão do
cristianismo foi marcada por uma série de adaptações em que as divindades,
festas e mitos das religiões pagãs foram incorporados ao universo cristão.
Entre
outros exemplos, podemos falar sobre a figura do Papai Noel, que para os
cristãos de hoje representa o altruísmo, a bondade e alegria que permeia a
celebração no nascimento de Cristo. Contudo, poucos sabem de onde essa figura
barbuda e rechonchuda surgiu. É justamente aí que as tradições religiosas pagãs
nos indicam a origem do famoso e celebrado “bom velhinho”.
No tempo
em que os bárbaros tomavam conta do Velho Mundo, existia uma série de
celebrações que tentavam amenizar as rigorosas temperaturas e a falta de comida
que tomavam a Europa nos fins de dezembro. Foi nessa situação em que apareceu a
lenda do “Velho Inverno”, um senhor que batia na casa das pessoas pedindo por
comida e bebida. Segundo o mito, quem o atendesse com generosidade desfrutaria
de um inverno mais ameno.
A associação entre o Velho Inverno e São Nicolau apareceu muitas décadas
depois. De acordo com os relatos históricos, São Nicolau foi um monge turco que
viveu durante o século IV. Conta a tradição cristã que este clérigo teria
ajudado uma jovem a não ser vendida pelo pai, jogando um saco cheio de moedas de
ouro que poderiam pagar o dote de casamento da garota. Somente cinco séculos
mais tarde, São Nicolau foi reconhecido pela Igreja como um santo.
A partir
desse momento, o dia 6 dezembro passou a ser celebrado como o dia de São
Nicolau. Nesta data, as crianças aguardavam ansiosamente pelos presentes
distribuídos por um homem velho que usava os trajes de um bispo. Foi a partir
de então que a idéia do “bom velhinho” começava a dar os seus primeiros passos.
Do “velho filão”, conhecido nos últimos séculos da Antiguidade, passava-se a
reconhecer a figura de um homem generoso.
Nos fins
do século XIX, o desenhista alemão Thomas Nast teve a idéia de incorporar novos
elementos à imagem do bom velhinho. Para tanto, publicou na revista
norte-americana “Harper’s Weekly” o desenho de um Papai Noel que, para os dias
atuais, mais se assemelhava a um gnomo da floresta. Com o passar dos outros
natais, ele foi melhorando seu projeto original até que o velhinho ganhou uma
barriga protuberante, boa estatura e abundante barba branca.
Apesar
das grandes contribuições oriundas do experimentalismo de Nast, temos ainda que
desvendar a origem da sua roupa avermelhada. De fato, vários desenhos já haviam
retratado o Papai Noel com trajes das mais variadas formas e cores. Contudo,
foi em 1931 que Haddon Sundblom, contratado pela empresa de refrigerantes
“Coca-Cola”, bolou o padrão rubro das vestimentas do bom velhinho. Com o passar
do tempo, a popularização das campanhas publicitárias da marca acabaram
instituído o padrão.
- Velas de Natal
O
uso de velas é um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais. A vela acesa
está fazendo renascer o ritual dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Não
tem nenhuma relação com o candelabro judaico (ou Menorah). Mais recentemente,
em lugar das velas passou-se a adotar velas elétricas, velas à pilha, e,
finalmente, as luzes - o sentido é o mesmo!
- Ceia de Natal
Durante a Saturnália,
festa pré-cristã da Roma Antiga, as pessoas se esbaldavam em banquetes. Como a
festa terminava em 25 de dezembro, a mesa farta foi incorporada ao Natal. A
presença de frutas secas e cristalizadas deve-se ao inverno rigoroso na região.
- Cores de Natal
Esta
tradição remonta aos festivais do solstício. O verde representa a natureza e o
desejo de longevidade. O vermelho é atribuído ao azevinho, um arbusto que
cresce ao longo do inverno, cobrindo-se de bagas vermelhas. Diz-se que o nascer
das bagas simboliza Cristo. O vermelho é também uma das chamadas cores quentes,
provocando sensação de aquecimento e alusão aos mais nobres sentimentos do
coração.
- Guirlanda
É
uma coroa de folhas e/ou flores, utilizada para honrar deuses do paganismo. Em
todas as culturas, o ato de pendurar a guirlanda na porta é um sinal de
legalidade (autorização) para movimentação espiritual. Esse adorno é um símbolo
memorial de consagração, utilizado como oferenda, enfeite funeral, adoração ao
mundo vegetal, homenagem a vítimas sacrificadas aos deuses, chamada de “adorno
de chamamento” (Adorno de chamamento: É porta de entrada de deuses. Razão pela
qual, geralmente, é colocada nas portas de entrada).
Divindades
pagãs utilizavam a guirlanda (ou coroa) em honra a si mesmo (Os deuses Osíris,
Osis, Isva, Dionísio, Júpiter, Semíramis, Nimrode, etc) Mais tarde, foi
inventado que as ervas utilizadas na formação das guirlandas, protegiam as
casas contra bruxas, o que não era muito lógico, uma vez que as próprias bruxas
são adeptas aos tais produtos. Em algumas culturas, a coroa ou guirlanda de
visco tem significado sexual e está ligado à deusa Viking Frigga, deusa do
amor, da fertilidade e da união. O que podia significar que as casas
marcadas com guirlandas estavam abertas a “orgias sexuais”. As guirlandas, são
símbolos da celebração memorial aos deuses, significam um adorno de chamamento
e legalidade da entrada de deuses. Então você está chamando e autorizando a
entrada destes deuses na sua casa!
A
Bíblia nunca anunciou que Jesus pediu guirlandas, ou que tenha recebido
guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que faziam parte
de um ritual pagão, (Ela é uma analogia e referência a deuses e rituais
pagãos). A única citação que a Bíblia Cristã faz sobre coroas de material
“vegetal” (ramos, folhas, flores, galhos) é com referência aos romanos e judeus
em relação a Jesus. Ela foi a coroa feita na crucificação de Jesus, que
simbolizou o escárnio (zombaria, menosprezo, desacato) sobre Ele. Nenhuma outra
coroa desse tipo é citada\utilizada na Bíblia. Na Alemanha e Escandinávia as
pessoas recolhiam folhas de pinheiro em pleno inverno porque eram as únicas que
permaneciam verdes. Com elas, preparavam uma guirlanda, que refletia a
esperança do retorno do Sol, depois da escuridão do inverno.
O
formato circular simbolizava o ciclo anual das estações do ano. E velas eram
colocadas ao redor, cada uma guardando a promessa de luz e de renovação da
vida. Na Escandinávia, mesmo em tempos pré-cristãos, era costume dispor velas
em um círculo e acendê-las. As preces eram dirigidas ao deus da luz e pediam
que ele fizesse girar a “roda da terra” de volta em direção ao Sol, para que os
dias voltassem e a longa noite fosse embora. Dizia a antiga lenda que se as pessoas
passassem sob ela atrairia sorte para si. E como é de origem pagã, ela trás os
costumes pagãos de adornar (Enfeitar) lugares de adoração para a festividade
que se celebrava no mesmo tempo do Natal.
- Árvore de Natal
A origem da árvore de
Natal vem da antiga Babilônia. Vem de Nimrode, neto de Cão, filho de Noé. Nimrode
se afastou de Deus e enveredou-se pelo caminho da apostasia. Segundo se sabe, Nimrode
era tão perverso que teria se casado com a própria mãe, cujo nome era Semiramis.
Após a sua morte, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência
de Nimrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia
crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o
desabrochar da morte de Nimrode para uma nova vida.
E, todo ano, no dia de
seu aniversário de nascimento ela alegava que Nimrode visitava a árvore “sempre
viva” e deixava presentes nela. Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre
os egípcios as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas
negras durante a Saturnália. O deus escandinavo Odin era crido como um que dava
presentes especiais na época de Natal a quem se aproximava do seu Abeto
Sagrado. Esta é a verdadeira origem da “Árvore de Natal” e da prática de se dar
“presentes”!
- Presépio
O presépio é um altar a Baal, consagrado desde a
antiguidade babilônica. É um estímulo à idolatria. São Francisco, no séc.
XVIII, enquanto um dos líderes do Catolicismo romano, instituiu o presépio para
lembrar as festividades natalinas, na verdade uma convocação que leva o povo a
ficar com a fé limitada ao material, ao que é palpável. Está relacionado
diretamente com os rituais de adoração ao deus sol. Como? Os adereços
encontrados no chamado presépio são simbologias utilizadas na festa do deus
sol.
- Espírito de Natal
Uma
das grandes provas da ligação do Natal com rituais de magia, é o chamado
"espírito do Natal", onde o ambiente é modificado pelos enfeites -
símbolos de significados ocultos. Juntamente com as músicas, é criado um clima
de mistério, e esta sensação atinge qualquer pessoa de qualquer crença: católicos,
espíritas, budistas, muçulmanos, e até os ateus, criando uma espécie de
confraternização.
O
estranho é que atinge incrédulos e crentes, o que evidencia que esta magia
existe e tem grande poder de penetração no mundo. Como o povo de DEUS poderia
participar desta festa, sabendo de sua ligação com o ocultismo, magia, e
feitiçaria? Está evidente a finalidade do Natal como portador de mensagens -
não bíblicas - mas mensagens destinadas aos que perecem.
- Troca de Presentes a Meia-Noite
É mais uma perpetuação do culto a
Tamuz, onde as oferendas (presentes) a ele eram colocadas por seus súditos aos
pés da tal renascida árvore. E ainda hoje, onde são colocados os presentes de
natal? Aos pés da árvore, nada mudou…Na mitologia Romana era a festa da
colheita, todos vinham para a rua e traziam seus produtos e havia uma troca de presentes
entre os camponeses. Na mitologia significa eternizar o pacto com os
“deuses”. Este é o mês em que a obra de Deus mais fica escandalizada.
Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que
não se lembram de Cristo nem de Sua obra, algumas nem sabem por que Cristo teve
que nascer, morrer e ressuscitar!
CONCLUSÃO
O misticismo quer roubar a figura
central do SENHOR JESUS, colocando em dezembro, um Natal que é mentiroso,
fraudulento, inventado por Roma e que institui um Noel que agora virou gnomo.
Este mesmo principado sai do Natal e vira Momo no Carnaval (ou vale da carne),
e depois aparece como deusa da fertilidade em forma de coelho, na Páscoa.
A ordem de DEUS é para que saiamos de
todo paganismo. Não é fácil deixar uma tradição que já está impregnada na alma.
Para romper com estas coisas é preciso crer na Palavra, porque aqueles que não
crêem, não rompem, mas aqueles que crêem, não hesitam em deixar para trás o
engano e são abençoados, porque resolvem sair da idolatria. Queremos ser servos
vencedores, pois a Palavra nos fala em Apocalipse 22:12: "Escutem! - diz o SENHOR
JESUS: "Eu venho logo! Vou trazer comigo as minhas
recompensas, para dá-las a cada um de acordo com o que tem feito"; e também em II
Coríntios 5:10: "Porque todos nós temos de nos apresentar diante de CRISTO para
sermos julgados por Ele. E cada um vai receber o que merece, de acordo com o
que fez de bom ou de mau na sua vida aqui na terra". Para receber a recompensa é preciso
ser um vencedor. Para ser vencedor é preciso ser obediente à ordem do SENHOR e
fazer a Sua vontade.
A Bíblia nos exorta em Efésios
5:8-11: "Antigamente vocês mesmos viviam na escuridão;
mas, agora que pertencem ao Senhor, vocês estão na luz. Por isso vivam como
pessoas que pertencem à luz, pois a luz produz uma grande colheita de todo tipo
de bondade, honestidade e verdade. Procurem descobrir quais são as coisas que
agradam o SENHOR. Não participem das coisas sem valor que os outros fazem,
coisas que pertencem à escuridão. Pelo contrário, tragam todas essas coisas
para a luz."
A mensagem deste texto está bem clara:
não devemos nos associar às obras infrutuosas das trevas, e sim condená-las.
Não se esconda atrás de desculpas como estas: ”O nosso Natal é diferente"-
Isto é mentira, pois, além de comemorarmos na mesma data, também adotamos os
mesmos costumes dos incrédulos.
"Estamos comemorando o nascimento
de JESUS"- Outra mentira, pois o SENHOR JESUS não nasceu nesse dia, e, o
fato de não ser mencionado na Bíblia a data do Seu nascimento, é justamente
para evitar a Sua comemoração. Na verdade, quando comemoramos o Natal, estamos
comemorando a Mitra, Baal, e outros deuses, que se encarnaram no Papai Noel. "Santificamos
o Natal" - Santificaria o cristão uma mentira, uma farsa? "O que vale é a intenção"-
Com a intenção ninguém foi salvo. Com a intenção podemos cometer os mais
abomináveis crimes.
A prática do natal pela Igreja hoje
expressa o caráter de decadência e mediocridade em que vive a Igreja. Os
cristãos comemoram o natal devido à falta de crescimento
espiritual; por causa do velho homem que ainda não experimentou a vida de cruz,
o homem adâmico que existe em nós, e que ainda predomina; por causa da tradição
cega, a que ainda nos prendemos. Enfim, enquanto cada um de nós ainda persiste
em continuar como crente carnal, prevalece o mundanismo que nos prende ao
engano.
Que Deus ilumine o coração e a mente de cada cristão
para que julgue o que é certo a luz da Palavra de Deus.
Quem tem ouvidos, ouça
o que o Espírito diz à Igrejas ( Ap 2.29)
Eduardo dos Santos Santos
OBPC - Gramado/RS
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